sábado, 30 de julho de 2022

FERNANDO LUIZ DA CÂMARA CASCUDO

 


FERNANDO LUIZ DA CÂMARA CASCUDO, CADEIRA Nº 131, DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRAFICO DORIO GRANDE DO NORTE

Fernando Cascudo (1931-2013) era viúvo e deixa o filho único Eduardo Luiz da Câmara Cascudo, 50, casado com Elisa, e seu neto Luisinho. “Estive com ele este fim de semana, eu e a família mais próxima aqui de Natal, parece que estava só esperando nossa visita”, disse a irmã Anna Maria Cascudo. “É um sentimento muito grande de perda para a família, era padrinho das minhas duas filhas. Apesar de se sentir muito mais pernambucano, mantinha suas ligações com Natal”.

Bacharel em Direito, profissão que nunca exerceu de fato, Fernando Cascudo dedicou 57 anos de sua vida ao jornalismo e em Natal montou a primeira agência de publicidade – a Vesper Propaganda – ainda na década de 1960. Afastado da rotina das redações há pouco mais de três anos, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), o potiguar saiu muito novo do RN para trabalhar no Rio de Janeiro, onde começou sua carreira na Bloch Editores. Radicado no Recife desde os anos setenta, foi o primeiro diretor da sucursal da revista Manchete para o Norte e Nordeste.

“Fernando foi um dos fundadores da Sociedade Artístico Estudantil (SAE) aqui em Natal, e mantinha um programa na Rádio Educadora de Natal (depois Rádio Poty) que recebia cantores e grupos em início de carreira. Isso nos anos 1950. O Trio Irakitan e o cantor e compositor Chico Elion foram dois dos nomes que surgiram no programa”, recorda o jornalista Woden Madruga, que recebeu a informação da morte do falecimento através da reportagem do VIVER. “Teve muitos serviços prestados ao RN quanto a divulgação artística naquela época”, disse Woden, para quem Fernando deixou o recado de um abraço.

Ticiano Duarte, jornalista, advogado, escritor e membro da Academia Norte-riograndense de Letras, que foi colega de banco escolar no Colégio Marista, lembra do amigo com carinho: “Era desportista, excelente compositor e começou cedo no jornalismo. Atuou com destaque na imprensa nacional como repórter. Gostei muito de conviver com ele, sempre fui um bom amigo, apesar de um pouco distante da terra natal, amava seu povo sua gente. Guardo dele as melhores lembranças e amizade”.

Duarte contou que Fernando Cascudo teve composições gravadas pelo Trio Irakitan e alguns cantores pernambucanos – foi letrista de “Prece ao vento”, gravada na década de 1950 por Dorival Caymmi. “Uma notícia muito triste saber de seu falecimento”.

No campo da literatura publicou o livro “Angola - Guerra dos traídos”, em 1979, título inspirado na época em que morou na África, onde passou “muito tempo”, segundo a irmã Anna Maria Cascudo, trabalhando como publicitário em Moçambique. 

FALECEU EM RECIVE EM 20 DE SETEMBRO DE 2013

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

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FERNANDO LUIZ DA CÂMARA CASCUDO

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